Acordo Mercosul-UE é algo que dificilmente ocorrerá.

Em recente debate das eleições presidenciais francesas, tanto Le pen quanto Macron convergiram somente num ponto que é a não ratificação do acordo Mercosul-UE, mas por motivos distintos, como o Macron não ratificará pelo que ele julga que o Brasil não combate as violações ambientais e não vê compromisso do governo Bolsonaro, Le pen por ser de um governo de Direita é contra pelo fato de que o acordo atingirá os agricultores franceses. Moro que viajou para Alemanha, disse que o Partido Verde Alemão não ratificará o acordo mercosul-ue com Jair M. Bolsonaro como presidente. O Acordo de livre comércio representa 25% do PIB Mundial, e esse acordo seria ótimo para o agronegócio do Brasil, entretanto os agricultores europeus trabalham contra o acordo, por causa do Brasil e Argentina os maiores produtores globais de alimentos. Enquanto a Europa perderia no Agro, o Brasil e todo mercosul perderia na Industria. O acordo geraria melhor competitividade na indústria não só em massificação mas também na qualidade, o Brasil ainda possui metade da população sem saneamento básico, falta investimentos nas ferrovias, ano passado o Ministro Tarcísio de Freitas disse que o Brasil já havia conseguido mais de 100 bilhões de reais em leilões do PPI. O Governo reduziu em 25% o IPI (Imposto de produto industrial) em toda federação, um dos problemas do Brasil é o país possuir só uma zona industrial, que é a Zona Franca de Manaus, que fica no centro do estado do Amazonas e não conta com nenhuma ferrovia e é totalmente desconectada do Brasil e dos países limítrofes, faz-se necessário criações de outras zonas industrias como nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, para fomentar o desenvolvimento e com certeza a diminuição do frete ao invés de comprar da Zona Franca de Manaus viria de mais perto, já que a região geoeconômica do centro sul possui 110 milhões da população brasileira e uma melhor logística. Para o Brasil chegar a um acordo justo com a União Europeia, precisamos diminuir a burocracia, baratear a energia com investimentos para aumentar a produção, aumentar integração com países exportadores de gás e gasolina na região, como Bolívia, Argentina, e Venezuela, diminuir Impostos para produção como IPI, melhorar a infraestrutura com mais investimentos nas ferrovias, hidrovias e rodovias, com a melhora na infraestrutura ocorre menos perda de carga, maior velocidade na entrega, diminuição do frete, isso tudo aumentará o consumo do mercado interno, temos um dever de casa imenso para fazer, que só será possível com uma boa governança e temos visto isso, calma política pois geram atrasos, evitar pautas ideológicas, como olavismo e comunismo, uma boa diplomacia e uma boa equipe de ministros empenhado no desenvolvimento de um Brasil Grande. Pedro Lacerda, Estudante de Bacharel em Geografia.