Logística no Brasil: história, desafios em 2025 e como virar potência global
- Jean Silas Prates Gonçalves
- há 21 horas
- 10 min de leitura
Jean Silas Prates Gonçalves¹
A Logística como motor da grandeza brasileira
A logística eficiente é a força vital que impulsiona a economia de qualquer
nação. No Brasil, com sua vasta extensão territorial e recursos naturais abundantes,
essa eficiência é ainda mais crucial para nossa ascensão como futura potência global.
Um sistema logístico robusto, que conecta cada canto da nossa pátria, é essencial
para reduzir custos, agilizar a distribuição de nossas riquezas e fortalecer nossa
competitividade no cenário internacional.
O Brasil ainda terá um longo caminho para se tornar uma referência mundial
em logística, precisará investir em uma infraestrutura de ponta, fomentar a inovação
genuinamente brasileira e promovendo a integração inteligente entre todos os modais
de transporte.
Um olhar para o passado, de olho no futuro: A trajetória logística do Brasil
1. Das primeiras navegações à integração marítima da nação
Desde os tempos coloniais a logística brasileira enfrentou seus desafios. O
transporte marítimo e fluvial foram os pilares iniciais com nossos portos atuando como
artérias vitais entre as diversas regiões. A construção naval, iniciada em 1531, na
cidade do Rio de Janeiro², se consolidou apenas no século XVII. Dirigida por
Sebastião Lamberto a fábrica de fragatas serviu como a bases para a integração do
nosso território.
2. A era do ferro: trilhos de progresso e a conexão do Brasil
O século XIX testemunhou o avanço das ferrovias. Um marco impulsionado
pela necessidade de levar, especialmente o café, para todos os cantos. A primeira
locomotiva à vapor foi inaugurada em 30 de abril de 1854³. Com a distância de
14,5km, a estação de Fragoso, que hoje é um bairro de Magé (RJ), ligava o bairro até
o porto de Mauá, conhecido hoje como píer Mauá. Desde então, a malha ferroviária
se expandiu conectando regiões e impulsionando o desenvolvimento até meados do
século XX.
3. O Asfalto que une: a supremacia rodoviária e a busca por novos horizontes
A partir da década de 1960, o transporte rodoviário ganhou protagonismo no
país. O impulsionamento dado à indústria automobilística nacional, proporcionado
pelo governo de Juscelino Kubitscheck deu-se pela necessidade de integração via
terrestre. Hoje, aproximadamente 65% das mercadorias brasileiras seguem pelas estradas[4]. Entretanto, ausência de uma logística intermodal eficiente limita a capacidade de escoamento das cargas e aumenta a dependência de um único modal, agravando os nossos problemas logísticos.
4. Nossas águas e céus: o potencial inexplorado e a ascensão aérea
Abençoado por uma vasta rede hidrográfica, o Brasil ainda não explora todo o
potencial do transporte aquaviário[5], que hoje representa 13,6% da nossa matriz de
transportes, mas a nossa visão é de um futuro onde rios e oceanos sejam corredores
de desenvolvimento. Paralelamente, o transporte aéreo demonstra a nossa
capacidade de inovar e conectar o país de forma rápida e eficiente. Em 2024, o setor
aéreo movimentou 1,2 milhão de toneladas, um crescimento de 10,2% que aponta
para um futuro promissor.
O cenário logístico atual do Brasil
Nossas forças: alicerces à liderança
O Brasil se destaca por sua localização geográfica estratégica, a proximidade
com as principais rotas comerciais globais6 e uma rede de portos e aeroportos que
são verdadeiros portais para o mundo, como o Porto de Santos, o principal porto do
país e da América Latina, além dos terminais que estão se modernizando através de
programa de concessões federais.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura[7], de 2018 até o ano de 2022, foram
49 leiloados nos últimos quatro anos, assegurando R$21 bilhões junto à iniciativa
privada. Ao entregar setores estratégicos do país nas mãos de empresas privadas —
muitas vezes estrangeiras — o Brasil abre mão de sua soberania econômica e do
controle sobre infraestruturas essenciais ao desenvolvimento nacional. Em vez de
fortalecer as nossas empresas e investir em tecnologia e na gestão nacional, o país
se torna refém de interesses privados que nem sempre priorizam o bem-estar coletivo
ou os interesses do povo brasileiro. Iniciativas de integração intermodal e a criação de
corredores logísticos demonstram o nosso compromisso em otimizar o fluxo de cargas
e reduzir[8] custos, tornando o Brasil cada vez mais competitivo.
Nossos desafios: obstáculos a serem transpostos com determinação
Infelizmente é necessário reconhecer que há uma excessiva dependência do
transporte rodoviário[9], o que exige uma atenção especial. Em outras palavras, a
infraestrutura ferroviária e hidroviária[10], embora possua grande potencial, ainda precisa de mais investimentos e a integração plena entre os modais é um objetivo que se deve planejar, não apenas para as demandas atuais, mas principalmente pensar em futuras expansões que o Brasil possa passar.
Além disso, a burocracia, os custos elevados e as deficiências em alguns de nossos portos são desafios[11] que enfrentamos com planejamento estratégico e ações concretas.
Nossos investimentos: plantando as sementes de um futuro logístico brilhante
Nos últimos anos o Brasil tem, infelizmente, apostado na entrega de seu
patrimônio estratégico ao capital privado, sob o pretexto de modernizar a infraestrutura
logística. A concessão de rodovias, ferrovias e aeroportos não representa um
compromisso com o desenvolvimento nacional, mas sim a renúncia à soberania sobre
setores vitais da nossa economia.
O Programa de Parcerias de Investimentos[12] (PPI), apresentado como solução,
é na verdade um mecanismo de desestatização que enfraquece a presença do Estado
em áreas essenciais. Iniciativas como o BR-Legal 2 (programa do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que visa melhorar a segurança nas
rodovias federais do Brasil) e os vultosos investimentos anunciados em 2023
deveriam ser direcionados ao fortalecimento da capacidade pública e nacional, e não
servir de vitrine para a transferência de bens públicos ao setor privado.
É preciso acreditar na força da engenharia brasileira, no talento do nosso povo
e em uma Logística 4.0, tendo como pilares: Internet das Coisas (IoT), Big Data,
Inteligência Artificial (IA), automação, computação em nuvem, que seja pensada e
executada por mãos brasileiras, para o desenvolvimento e integração nacional.
Comparando com restante do mundo
Brasil lidera na América Latina
O Brasil deve se orgulhar de liderar[13] o mercado logístico da América Latina.
De acordo com as projeções da Allied Market Research[14], empresa que fornece
serviços de consultoria empresarial e pesquisa de mercado, a estimativa até 2027 é
de investimentos de até US$ 784 bilhões — aproximadamente R$ 4,5 bilhões, em
conversão direta[15], tendo o Brasil e o México como os principais beneficiados pelos
valores investidos.
Lições dos países desenvolvidos
Em vez de seguir o caminho da concessão irrestrita e da dependência de capital estrangeiro, o Brasil deveria se espelhar nas grandes potências mundiais que trataram a logística como questão de soberania e desenvolvimento nacional.
Países como os Estados Unidos, Alemanha e China[16] alcançaram alto nível de integração modal não ao entregar suas infraestruturas ao mercado, mas ao investir diretamente e planejar estrategicamente.
Os Estados Unidos construíram uma das maiores malhas de transporte do mundo com forte participação estatal, como no caso do Sistema Interestadual de Rodovias[17] e do apoio à malha ferroviária no século XX. A Alemanha apostou na eficiência pública, mantendo a ferrovia sob controle estatal e incentivando a intermodalidade com visão ambiental e estratégica. Já modelo chinês de logística foi conquistado graças a um planejamento centralizado e investimentos bilionários em ferrovias, portos e hidrovias, como parte de um projeto ambicioso, a Nova Rota da Seda.
O Brasil precisa deixar de ser apenas fornecedor de infraestrutura para investidores privados e assumir seu protagonismo na construção de um sistema logístico integrado, moderno e soberano.
Países | Estratégia Logística | Lição para o Brasil |
China | Investimento estatal em ferrovias (40.500 km) | Planejamento centralizado |
Alemanha | Ferrovias públicas + intermodalidade | Integração modais + sustentabilidade |
Estados Unidos | Sistema Interestadual de Rodovias (estatal) | Infraestrutura como projeto nacional |
Principais polos logísticos brasileiros: um panorama completo para 2025
O Brasil possui uma rede diversificada de polos logísticos que se destacam por
sua localização estratégica, infraestrutura especializada e conexão com os principais
centros consumidores. Nesse sentido, exploraremos os principais polos logísticos do
país e o que as razões de seu destaque e tendências para o mercado em 2025, com
foco em otimização para SEO.
1. Eixo São Paulo: O coração logístico do Brasil[18 ]
Cajamar consolida-se como o maior polo de condomínios logísticos de alto
padrão do país, atraindo gigantes do e-commerce como Mercado Livre e Amazon.
Sua localização privilegiada (apenas 30km da capital paulista) e acesso direto às
rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera e Rodoanel explicam sua taxa de vacância
(porcentagem de espaço disponível, não alugado, em um determinado polo ou região,
em relação ao total de espaço existente) de apenas 8,53% em 2024.
Guarulhos destaca-se pela combinação única de infraestrutura aeroportuária
(maior aeroporto da América Latina) e rodoviária (Presidente Dutra e Fernão Dias),
abrigando grandes centros de distribuição de Magazine Luiza, Mercado Livre e
Correios. Em 2024, registrou taxa de vacância[19] mínima de 7,46%.
Campinas emerge como polo multimodal, integrando o aeroporto de Viracopos
(maior aeroporto de cargas do país) com as estratégicas rodovias Anhanguera e
Bandeirantes, além das conexões ferroviárias, atraindo empresas de tecnologia e
logística para o interior de São Paulo.
2. Minas Gerais: O polo em ascensão
A cidade de Extrema tornou-se um dos principais polos logísticos do Brasil, com
estoque superior a 650.000m². Sua localização na BR-381 (Fernão Dias, que liga São
Paulo a Belo Horizonte), incentivos fiscais e proximidade com São Paulo (cerca de
100km) a tornam ideal para operações de last mile (etapa final da entrega, quando o
produto sai do centro de distribuição e chega ao cliente final).
Contagem e Betim lideram absorção de galpões em MG, com 165.000m²
alugados em 2024, beneficiando-se de programas estaduais de incentivo à logística e
posição estratégica para distribuição regional.
3. Santa Catarina: O porto para o Mundo
Itajaí e Navegantes formam um dos maiores hubs logísticos do país, com o
porto de Itajaí movimentando US$ 13 bilhões de dólares em importações[20]
(equivalente a R$75,5 bilhões)[21].
O complexo portuário de Santa Catarina como um todo movimentou 63,5
milhões de toneladas[22] em 2024, com destaque para Portonave (maior terminal
privado de contêineres do Brasil, localizado em Navegantes - SC) e Porto de São
Francisco do Sul (17 milhões de toneladas).
4. Outros Polos Emergentes
•Rio de Janeiro: apesar de perder espaço para Minas Gerais em estoque de
galpões, mantém relevância estratégica pela integração portuária e proximidade com
o Sudeste.
• Ceará, Bahia e Espírito Santo: ganham destaque na rota de exportações, com
investimentos em infraestrutura portuária e rodoviária.
• Rio Grande do Sul: com foco no comércio exterior, especialmente para o
Mercosul.
Fatores que explicam o destaque desses polos
1. Conexão multimodal: integração rodoviária, ferroviária, aérea e portuária (ex.: Campinas e Guarulhos).
2. Proximidade com centros consumidores: essencial para last mile delivery (ex.: Cajamar a 30km de SP).
3. Incentivos fiscais: programas estaduais e municipais (ex.: Minas Gerais e Santa Catarina).
4. Infraestrutura especializada: galpões de classe A+ com alta tecnologia (taxas de vacância abaixo de 9% em SP).
5. Crescimento do e-commerce: responsável por 54% das locações pré construção em 2022.
Tendências para 2025
• Valores de locação podem ultrapassar R$45m² em regiões de alta demanda
como São Paulo.
• Investimentos[23] em automação e sustentabilidade nos armazéns gerais.
• Expansão para mercados menores visando atender entregas rápidas do e-commerce.
• Santa Catarina e Minas Gerais crescem como polos de crescimento
alternativos ao eixo SP-RJ.
Recomendações para o Brasil
1. Integrar para crescer: ferrovias e hidrovias
Exemplo global:
• China construiu 40.500km de ferrovias de alta velocidade[24] (Onze vezes mais
que a Espanha, 2ª colocada) e integrou seu sistema com hidrovias interligadas, como
o Grande Canal (também conhecido como Grande Canal Jing-Hang, é o canal artificial
mais longo do mundo. Estende-se por aproximadamente 1.776 quilômetros de Pequim
no Norte até Hangzhou, na província de Zhejiang, no Sul.), usado desde o século VII
e modernizado para transporte de carga.
• Alemanha tem 33% da matriz de transporte em ferrovias (contra 17% no
Brasil) e usa hidrovias como o Rio Reno para escoar 200 milhões de toneladas/ano 9.
Para o Brasil
• FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e Ferrogrão são passos
importantes, mas o país precisa acelerar; hoje, apenas 30.000km de ferrovias estão
ativos (sendo que 30% estão inutilizados)[25].
2. Modernizar para competir: portos e aeroportos
Exemplo global:
• Porto de Roterdã (Holanda): maior porto da Europa é 100% automatizado,
com IoT (Internet of Things – Internet das coisas) para rastreamento de contêineres e
inteligência artificial para otimizar operações. Reduziu tempo de espera de navios de
5 dias para 8 horas.
• Cingapura: seu aeroporto (Changi) usa robôs para carga e blockchain para
documentos, reduzindo burocracia em 70%.
Para o Brasil:
• Porto de Itajaí (SC) já investiu US$ 30 milhões em automação, mas ainda está
longe dos líderes globais.
• Aeroporto de Guarulhos está implementando um sistema automatizado de
transporte (APM) para conectar terminais inspirado em Cingapura e Dubai.
3. Valorizar nossos recursos: cabotagem e logística reversa
Exemplo global:
• Noruega: 40% do transporte doméstico é feito por cabotagem, com navios
movidos a eletricidade e a biocombustíveis.
• Japão: recicla 98% de seus resíduos industriais via logística reversa com
incentivos fiscais para empresas.
Para o Brasil:
• Apenas 12% da matriz de transporte usa cabotagem (e 80% disso é da
Petrobras). Projetos como a Hidrovia Tietê-Paraná deveriam ser expandidos.
4. Simplificar para agilizar: desburocratização
Exemplo global:
• Estados Unidos: criou o "Single Window", sistema único para documentos de
importação/exportação reduzindo tempo de liberação de 5 dias para 1 hora.
• Coreia do Sul: digitalizou 100% dos processos portuários, eliminando papéis,
combinando rapidez, tecnologia e sustentabilidade.
Para o Brasil:
• O Novo Marco Legal das Ferrovias[26] (2021), via concessões, já reduziu
burocracia para autorizações privadas, com R$165 bilhões em projetos propostos
desde então.
5. Inovar para liderar: IoT e IA
Exemplo global:
• Alemanha: usa trens autônomos na mineração (Vale também testa no Brasil).
• China: ferrovias de carga usam sensores IoT para prever falhas nos trilhos,
reduzindo acidentes em 90%.
Para o Brasil:
• A Vale já aplica IoT em suas ferrovias, mas falta escala nacional. O Centro de Excelência Ferroviária[27] (GO) pode impulsionar isso.
Conclusão: O Brasil no centro da logística global
A logística é a força motriz do desenvolvimento do nosso país, e o Brasil tem
tudo para se tornar um dos maiores hubs logísticos do mundo. Com uma localização
estratégica entre oceanos e continentes, recursos naturais abundantes e um povo
criativo e resiliente, estamos prontos para dar o próximo passo.
Investir em infraestrutura inteligente (como ferrovias e portos automatizados),
diversificar os nossos modais de transporte (reduzindo a dependência das rodovias)
e abraçar e desenvolvidos a inovação (com Inteligência Artificial, IoT – Internet das
coisas e logística voltada para a sustentabilidade). Isso não é só uma necessidade –
é uma oportunidade histórica.
A boa notícia é que nós já demos passos importantes:
- O Porto de Itajaí (SC) já é um dos mais eficientes da América Latina.
- A Ferrogrão e a FIOL podem revolucionar o transporte de cargas no país
podem entrar na futura Rota da Seda.
- O e-commerce brasileiro exige centros de distribuição modernos, como os de
Cajamar (SP).
Agora, é hora de acelerar. Uma logística eficiente, integrada e sustentável vai:
- Reduzir custos para empresas e consumidores.
- Gerar empregos em tecnologia, transporte e infraestrutura.
Colocar o Brasil no mapa global como uma potência logística do século XXI. O
futuro do Brasil passa por aqui. E esse futuro começa agora.
Referências
1 - Jornalista, amante de esportes e que atualmente utiliza seus conhecimentos de escrita em prol do nacionalismo brasileiro.
2 - Disponível em: https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transportes-no-brasil-sintese-historica
3 - Disponível em: https://www.antf.org.br/boletim-antf/historia-das-ferrovias/
4 - Disponível em: https://www.tpl.com.br/blog/cenario-da-infraestrutura-logistica-no-brasil
5 - Disponível em:
wed=y
6 - Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/283710756_DESAFIOS_LOGISTICOS
7 - Disponível em: https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/noticias/2022/12/programa-de
concessoes-amplia-infraestrutura-aeroportuaria-no-brasil
8 - Disponível em: https://ibl.org.br/logistica-no-brasil-um-setor-em-franco-crescimento/
9 - Disponível em: https://tmtlog.com/matriz-de-transporte-do-brasil/
10 - Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/05/30/um-panorama-do-transporte
hidroviario-no-pais-e-por-que-nao-deslanchou
11 - Disponível em: https://www.aeb.org.br/en/assuntos-de-interesse/2024/08/produtividade-brasileira
cai-e-a-infraestrutura-logistica-deficiente-tem-responsabilidade-nesta-queda/
12 - Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202312/transportes-2023-investimento-em
infraestrutura-e-malha-viaria-marcam-o-ano
13 - Disponível em: https://mundologistica.com.br/noticias/pesquisa-brasil-lidera-mercado-logistico-da
america-latina
14 - Disponível em: https://www.alliedmarketresearch.com/latin-america-logistics-market
A07185#:~:text=The%20Latin%20America%20logistics%20market,the%20Latin%20America%20logis
tics%20market.
15 - Averiguado em 17 de abril de 2025.
16 - Disponível em: https://apnews.com/article/peru-chancay-china-port-construction d13e8e8fe19289a6ab97628f708bc671
17 - Disponível em: https://highways.fhwa.dot.gov/highway-history/interstate-system/origins-interstate maintenance-program
18 - Disponível em: https://conteudos.xpi.com.br/fundos-imobiliarios/relatorios/polos-logisticos brasileiros/
19 - Disponível em: https://www.cushmanwakefield.com/pt-br/brazil/insights/logistics-market-update
20 - Disponível em: https://gowhere.com.br/business/porto-de-itajai-se-consolida-como-um-dos
principais-polos-logisticos-do-brasil/
21 - Taxa aferida no dia 18 de abril de 2025
22 - Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/principais-destaques-do-com%C3%A9rcio-exterior
janeiro-2025-od0jf/
23 - Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/423256/expectativa-no-mercado-de-armazem
geral-em-2025-analise-e-perspectiva
24 - Disponível em: https://pt.investing.com/analysis/ferrovia-infraestrutura-e-investimento-200441641
25 - Disponível em: https://www.poder360.com.br/conteudo-patrocinado/investimento-em-infraestrutura
de-transportes-pode-chegar-a-r-238-bilhoes-ate-2022/
26 - Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-transportes/2021/12/governo-federal
moderniza-infraestrutura-ferroviaria-e-abre-caminho-renascimento-dos-trilhos-com-investimentos
privados
27 - Disponível em: https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/noticias/2021/7/centro-de-excelencia
vai-possibilitar-crescimento-de-pesquisas-no-transporte-ferroviario
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