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UM ATAQUE A SOBERANIA NACIONAL

Atualizado: 13 de set. de 2022

Alan Melo

Estudante de Economia.

O dia 22 de abril, comemora-se (pelo menos é o que deveria ocorrer) o aniversário do descobrimento do Brasil pelos portugueses, óbvio, nobre lacrador, que a palavra descobrimento tem intuito de sinalizar o marco do Brasil como estrutura política, e que já haviam índios nessas terras. Mas o que ficou marcado nesse dia, especificamente neste ano de 2022, foram a série de manifestações, ou melhor, ataques a figuras que remontam nossa história, como a do navegador português Pedro Álvares Cabral, ou sobre o vilipêndio a bandeira nacional, por índios, que, incentivados não se sabe por quem ainda, protestavam contrapropostas enviadas pelo executivo ao congresso Nacional com intuito de viabilizar a exploração de terras até então, intocáveis, pelo próprio país. O que se espera de um país que tem know-how, mão de obra, tem a matéria prima a ser explorada, entretanto é impedido de exercer a sua soberania sobre seu próprio território? Não se pode enfim esperar desenvolvimento, mas a pergunta a se fazer neste contexto absoluto é: de quem é o interesse em suprimir o direito de exploração de um país que tanto necessita de determinado material, como no caso do potássio, utilizado como fertilizante em nosso agronegócio, e que se sabe que se encontra em abundância em seu território? Claro que sabemos do apelo climático/ecológico envolvendo o assédio de outras nações com relação a preservação da Amazônia, mas até onde o interesse sobre a preservação de nossa floresta nativa é empecilho ao nosso desenvolvimento?

A relação desenvolvimento X preservação nem sempre é dicotômica, nem sempre são relações de interesses antagônicos o que nos leva a acreditar é que o interesse está além disso.

Um grande exemplo da hipocrisia aplicada no caso da Amazônia encontra-se no fato do Brasil sequer ser um dos países que mais afetam o meio ambiente, nas últimas medições relacionadas a preservação do meio ambiente e poluição o Brasil encontra-se na 13° posição, o que traduzindo-se por seu tamanho, número populacional e de importância geopolítica, nos coloca em uma posição completamente condizente com uma postura de quem tem uma sólida política em torno da preservação, mas então, porquê de tanta pressão advinda da União europeia e EUA? Porque não vemos a mesma força de persuasão contra a China, os EUA e a própria Europa, já que estão em posição muito mais nociva que o Brasil? O que nos permite auferir é que o interesse em frear nosso desenvolvimento econômico não tem muito a ver com uma agenda "verde", climática e limpa. Um grande exemplo de nosso compromisso com o meio ambiente se dá ao fato de que mais de 48% da nossa geração de energia é produzida de forma limpa e completamente renovavel, com muito baixo impacto ao meio ambiente. Outro ponto relevante quanto aos impactos contra o meio ambiente é um fator preponderante aos nossos esforços na preservação do meio ambiente, está no fato de que boa parte do consumo dos combustíveis em nosso território são oriundas de etanol e biodiesel, sendo o Brasil um dos pioneiros nessa tecnologia e o maior produtor de etanol e o segundo maior produtor de biodiesel.

Ainda assim, não notamos um movimento com vias de elevarmo-nos a condição de exemplo de preservação, mas sim o contrário, constantemente somos atacados por países que praticamente destruíram suas florestas nativas, degradaram seus rios e usam todo tipo de agrotóxico em suas produções agrícolas. Um grande exemplo do escárnio hipócrita a volta das críticas à nossa política de desenvolvimento econômico atrelado ao meio ambiente, são as feitas pela França, e de seu recém reeleito Macron, homem fraco da Europa, que volta meia ataca nossa soberania e sua política cada vez mais agressiva ante nossa agropecuária e política de defesa ao meio ambiente, mas que por outro lado, nada fala sobre os testes nucleares realizado pelos franceses durante as décadas de 60 e 90 nas ilhas da polinésia no pacífico, tornando aquela região inabitável, impedindo a pesca naquela região devido a degradação da vida marinha por conta dos adultos índices de poluição radioativa. Populações inteiras foram afetadas, e que até hoje clamam por justiça já que seu território, dominado pelos franceses, hoje estão inacessíveis devido aos altos índices de poluição6. O estranho é que não existe movimento expressivo com vias a constranger o governo francês a agir com vistas a reparar o mal feito aquelas populações.

As vias da próxima eleição presidencial, fica claro que o próximo presidente tem o dever cívico de resguardar nossa soberania contra-ataques midiáticos e diplomáticos, sabemos do envolvimento de ONG's oriunda de países diretamente interessados em nos manter a margem do desenvolvimento. O próximo presidente deve ser forte, e não sofrer por influências externas, deve ser um presidente com coragem o suficiente para saber fazer as parcerias ideias que nos garantam desenvolvimento, e sobretudo, salvaguarda em caso de sanções econômicas e estratégicas, com vias de desestimular qualquer interferência em nossa soberania territorial. Sabemos que índios estão sendo usados como massa de manobra por indivíduos com interesses escusos, e só um governante forte poderá importo o respeito tão necessário a impedir qualquer distúrbio a nossa capacidade de manter nossa unidade territorial.



BIBLIOGRAFIA:

6-https://oglobo.globo.com/brasil/sustentabilidade/polinesia-francesa-reivindica-quase-us-1-bilhao-em-reparacao-de-danos-por-testes-nucleares-14644591


 
 
 

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