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Governo Milei: a carruagem que está virando abóbora

Atualizado: há 11 horas

Por: Marcos Jr. [1]


Na animação infantil chamada Cinderela, uma versão que a Disney® fez em 1950, inspirada na obra de mesmo nome e escrita pelo francês Charles Perrault [2] em 1697, mais exatamente no momento em que a protagonista vai ao baile, sua fada madrinha usa de magia para transformá-la em uma verdadeira princesa, devidamente vestida e paramentada, e uma abóbora é transformada em uma linda carruagem para que ela possa ir à festa. No entanto, a fada madrinha alertava que, após a meia-noite, todo esse encanto iria se desfazer à meia-noite, a carruagem iria voltar a ser uma abóbora e o seu verdadeiro estado ficaria evidente a todos.

Em diversos momentos da vida – seja no cotidiano, no esporte, na economia ou mesmo na política – existem momentos de enorme encantamento (em alguns casos, diria eu, irracional), seguidos de uma desilusão que se mostra decepcionante, ainda que esta seja apenas o retorno à dura e rotineira realidade. A propósito, conforme diz o personagem Thanos [3] no filme Vingadores: Guerra Infinita, a realidade tende a ser decepcionante.

Indo para o caso concreto da Argentina, o governo de Javier Milei, que ascendeu meteoricamente à presidência do país com um discurso ultraliberal e antissistema [4], encantou uma certa direita (sobretudo a turma da fintwit [5] [6] ), naquele momento ainda de ressaca com a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022. A promessa de colocar o país vizinho nos eixos por meio de uma “motosserra [7]” na máquina pública e de adotar o dólar americano em substituição ao peso como moeda foi vista como uma grande “mágica” contra a calamidade econômico-financeira crônica e que deveria servir de “modelo” ao Brasil. Na verdade, há potenciais candidatos à direita do espectro político para a Presidência da República que ainda acreditam [8] nisso.


Retrato do presidente argentino Javier Milei sorrindo, segurando uma motosserra vermelha, que é um ícone de sua política de cortes fiscais.
Figura 1 – Javier Milei e sua motosserra enquanto “ícone” de sua política econômica. (Fonte: Gage Skidmore/Flickr)

Mesmo a grande imprensa, que ao menos se espera algum pudor e comedimento para defender a agenda neoliberal, também se viu rapidamente enfeitiçada pelo milagroso plano econômico de Milei. Um editorial [9] do jornal “O Globo”, de 2 de dezembro de 2024 – menos de um ano de governo, portanto – alçava o presidente argentino ao patamar de “lição de disciplina fiscal para o continente”. Um pouco de cautela diante dos fracassos de Fernando de la Rúa e Mauricio Macri, os dois presidentes não-peronistas anteriores, em estabilizar a economia argentina, não faria tão mal assim, não é?

Não se pode negar que, ao menos em um aspecto, Milei foi meritório; ele foi bastante franco e honesto em fazer exatamente o que prometeu na campanha eleitoral, ao menos em um primeiro momento. Não disfarçou seu discurso, muito menos conduziu um estelionato eleitoral, situação em que um político, no poder, entrega o oposto do que prometeu para se eleger.

Também não se pode negar que tanto o fracasso do antiperonismo tradicional de Mauricio Macri como o fracasso do retorno ao kirchnerismo sob Alberto Fernández – na prática um fantoche de Cristina Kirchner, a vice – facilitaram (e muito) o voto pela “virada de mesa” em Milei. Como disse em meu primeiro artigo sobre o tema, o argentino médio não votou nele por esperança, mas sim porque todas estas acabaram.

Outro ponto igualmente inegável é que um ajuste na economia argentina – que Milei recebeu assolada por uma hiperinflação e prolongada recessão – seria necessário, mesmo na hipótese contrafactual de que Sergio Massa, o último ministro da economia de Fernández e candidato presidencial pelo campo kirchnerista, visto que tanto o então presidente como a vice estavam “queimados” junto à opinião pública, fosse eleito presidente. Aliás, justiça seja feita: quando Massa recebeu o comando da pasta, as finanças do país já estavam em frangalhos, e ele teve muito pouco tempo para fazer em um governo que tinha se tornado impopular, instável e desacreditado pelo setor produtivo.

Dito isso, voltemos ao ponto: Milei, em seu primeiro ano de governo, fez o que prometeu: um ajuste bastante agressivo nas contas públicas – o gasto público primário foi reduzido em 4,5% do PIB em 2024 [10]. Algo esperado e, em certos aspectos, necessário, visto que a Argentina possui uma série de distorções estruturais nas contas públicas, tanto quantitativa como – sobretudo – qualitativa.

Contudo, a forma [11] como se deu esses cortes foi, para dizer em termos bastante generosos, discutível: obras públicas federais foram paralisadas, repasses aos governos provinciais (equivalentes aos estados no Brasil) foram interrompidas e subsídios a serviços essenciais (água, luz, gás, transporte público, etc.) foram cortados de uma só vez (em vez de gradualmente), fazendo tais tarifas dispararem no curto prazo – contribuindo para um repique inflacionário nos primeiros meses, com um posterior arrefecimento nos índices de preços mês a mês – ainda que estejam, hoje, acima dos 1,5%, o que mantém os acumulados de 12 meses em dois dígitos – a inflação de setembro [12] fechou em 2,1%, e o acumulado de 12 meses até o mês passado foi de 31,8%.

Outro aspecto no curto prazo observado com esse “cavalo de pau” de Milei é que, considerando que o ponto de partida já era ruim de quando assumiu o governo, a combinação apresentada no parágrafo anterior, de repique inflacionário e um ajuste fiscal recessivo, fez disparar os índices de pobreza nos primeiros meses de governo (no primeiro semestre de 2024 chegou a quase 53% [13]), com uma posterior queda para 31,6% no primeiro semestre deste ano.

Pode ser que alguns imaginem que, em uma primeira – e desatenta – leitura, o ajuste fiscal de Milei foi bem-sucedido, mas colocar os dados em um retrospecto não tão distante não nos permite tirar (não ainda) essa conclusão: se pensarmos na inflação, a última vez em que a Argentina atingiu um patamar similar de inflação no acumulado de 12 meses foi em julho de 2018 [14] (31,2%), quando Maurício Macri era presidente e o país estava em plena crise cambial – detalhe: naquele período a meta de inflação era de 10% e tinha sido reajustada para 15%. Ou seja, os preços já estavam fora de controle. A propósito, a Argentina não sabe o que é inflação em um dígito anual há pelo menos 15 anos...


Gráfico de barras (INDEC/Trading Economics) mostrando a inflação na Argentina de 2016 a 2025, destacando o pico em 2024.
Figura 2 – Inflação na Argentina desde 2016. (Fonte: INDEC/Trading Economics)

Quando tomamos os índices de pobreza, a última vez que nossos vizinhos tiveram um índice similar de pobreza foi no segundo semestre de 2018, também sob o governo de Macri, cuja situação naquele período também era já considerada ruim. Em suma: está melhor? Sim, mas, objetivamente falando, está longe de ser confortável.


Gráfico de linha (INDEC) mostrando a Taxa de Pobreza na Argentina de 2016 a 2025, com um pico acentuado no 1º semestre de 2024.
Figura 3 – Taxa de pobreza na Argentina desde 2016. Gráfico elaborado a partir dos dados. (Fonte: INDEC)

Evidentemente, falta um detalhe óbvio: a sustentabilidade desse ajuste fiscal. Afinal de contas, não dá para manter ad aeternum a paralisação de obras públicas nem o represamento de repasses aos governos provinciais – que, em casos mais extremos, precisaram criar moeda própria [15] para seguirem funcionando. Lembram do que falei de que a realidade tende a ser decepcionante? Pois bem...

Por mais que haja certos méritos e necessidade no ajuste fiscal, a execução deste sob Milei, além de atabalhoada, não é suficiente para enfrentar diversos problemas estruturais que assolam a economia argentina há décadas, sobretudo um que, a meu ver, é o principal – e que pode arruinar de maneira irremediável o governo Milei como arruinou os governos de la Rúa e Macri: a política cambial.

Antes de falarmos da prática de tal política sob Milei, um parêntese: não é de hoje que o câmbio na Argentina tem se mostrado o calcanhar de Aquiles [16] para qualquer plano de estabilização econômica. E o “pecado original” nesse aspecto ocorreu em 1991, com a adoção do Plano Cavallo [17] (em referência ao então ministro da Economia, Domingo Cavallo) no governo de Carlos Menem, baseado em dois pilares: paridade entre o peso conversível (que sucederia o austral, até então a moeda do país) e o dólar americano na proporção 1 por 1. Além disso, o próprio dólar era aceito como a moeda do país. Na prática, especialmente por esse último ponto, era uma dolarização de facto [18]. Como sustentar um câmbio fixo requer uma grande quantidade de reservas em dólares, foram realizadas uma série de privatizações a fim de ampliar esse “colchão”, e abriu-se a economia para que os produtos de fora pudessem entrar no país com poucas restrições.

Ainda que esse plano tenha estabilizado a moeda no curto prazo, a combinação de um câmbio (artificialmente) valorizado, uso livre do dólar em paralelo ao peso e a inundação do mercado argentino por produtos importados, mais baratos, levaram a economia do país a distorções que levariam a uma grande crise entre o final dos anos 90 e o início dos 2000, já na virada do governo Menem para o de la Rúa.

Uma dessas distorções era – e é – o nível cronicamente baixo de reservas cambiais, visto que, dado que os argentinos optavam pelo dólar ao menor sinal de desconfiança em relação ao peso o que, por sua vez, tornava insustentável manter a paridade entre peso e dólar (que foi abandonada em 2002). No entanto, o câmbio fixo seguiu adiante sob diversos governos, independente da tendência política de ocasião, com o governo se limitando a realizar desvalorizações pontuais da moeda quando não era possível mais segurar (geralmente nessas ocasiões era para diminuir a diferença entre a cotação oficial e a praticada no mercado paralelo). Como o dólar seguia (e ainda segue) utilizado livremente, essas desvalorizações tinham efeito limitado, o peso seguia como uma moeda de baixa confiança e, consequentemente, as reservas cambiais continuavam muito aquém do necessário para estabilizar a moeda nacional.

Findo o parêntese, voltemos a Milei: uma das promessas da campanha de Milei era dolarizar de jure [19] – como dito antes, a Argentina é um país dolarizado de facto – a moeda e extinguir o Banco Central [20], uma proposta que, para alguém autodeclarado anarcocapitalista [21], soa musicalmente contraditória, visto que, ainda que de outro país, o dólar é, obviamente, uma moeda estatal.

No entanto, como ficaria evidente ao longo dos quase dois anos de governo, tal proposta, para além da contradição, se revelaria inviável. Cito, pelo menos, duas razões para isso: a primeira é que essa saída foi testada em países com economias de médio ou pequeno porte, como Equador, Panamá, El Salvador, etc. Não em um país como a Argentina, cuja economia é a terceira força ibero-americana. A propósito, a experiência equatoriana da dolarização [22], ainda que tenha sido bem-sucedida no sentido de estabilizar os preços, teve efeitos colaterais nada desprezíveis, como: crescimento econômico fraco, aumento do desemprego e acabou tornando o país um hub [23] do narcotráfico internacional por meio da lavagem de dinheiro.

O segundo ponto que inviabiliza o cumprimento dessa promessa é que, sobretudo pelo tamanho antes mencionado de sua economia, uma dolarização pura e simples da Argentina requer que nossos vizinhos mantenham um estoque de dólares em reservas que eles jamais sonharam em ter. A propósito, justamente para dar alguma liquidez nesse sentido que precisaram recorrer a um acordo de US$ 20 bilhões [24] com o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de que estão esperando um socorro dos EUA [25] na forma de uma linha de swap cambial de US$ 20 bilhões e uma possível linha de crédito de mesmo valor destinada a investir na dívida soberana argentina (a propósito, o governo Trump condiciona a ajuda norte-americana à Argentina [26] ao resultado as eleições).

Se nossos vizinhos fossem um paciente, não seria alguém em vias de recuperar sua saúde, mas sim alguém que está sob cuidados paliativos, entendem? E mesmo a flexibilização do câmbio [27], anunciada em abril por Luis Caputo, atual Ministro da Economia (por sinal, foi Ministro das Finanças e Presidente do Banco Central durante o governo Macri), que permite a cotação do dólar em pesos flutue dentro de uma banda, tem dado sinais de que não será o bastante para corrigir o problema: segundo um informe do banco americano Morgan Stanley [28], algumas possibilidades, a depender do apoio americano, seriam uma eventual dolarização ou mesmo deixar que o peso flutue livremente frente ao dólar.

Como disse em outra ocasião, a dolarização de jure da Argentina é praticamente inviável, logo as chances de isso ser cogitado são minúsculas. Já a flutuação livre do câmbio seria o caminho mais lógico, mas, dado o nível cronicamente baixo das reservas cambiais e o fato de o peso ser facilmente substituível pelo dólar ao menor sinal de desconfiança, um cenário hipotético de câmbio totalmente flutuante na Argentina poderia levar o peso a uma brutal desvalorização ante à moeda americana, o que, no curto prazo, levaria o país a um novo repique inflacionário. Considerando que um dos poucos trunfos de Milei foi ter derrubado os índices de preços, uma reversão desse cenário pioraria uma situação já nada confortável [29] para o presidente argentino.

E a economia, apesar de ser um dos principais fatores para a erosão na popularidade de Milei, não é o único: em fevereiro deste ano, houve o estouro de um escândalo de pirâmide financeira [30] envolvendo uma criptomoeda anunciada pelo presidente; e cerca de seis meses mais tarde, Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral, se viu implicada em um esquema de cobrança de propina [31] de indústrias farmacêuticas para compra de medicamentos para a rede pública. Tendo em vista que o autoproclamado “ancap [32]” chegou ao poder com um discurso combativo em relação à “casta”[33], a pedra tornou-se vidraça em pouco tempo. Lembram-se da carruagem? Pois bem, parece que estamos bem perto da meianoite...

Esse desgaste se refletiu nas eleições legislativas de Buenos Aires [34], a mais populosa e politicamente influente na Argentina: o La Libertad Avanza (LLA), partido de Milei, sofreu uma derrota maior que a esperada em setembro para os kirchneristas do Fuerza Patria, a pouco mais de um mês das eleições legislativas nacionais, que serão no dia 26 deste mês de outubro. Tendo em vista que o pleito renova cerca de metade das cadeiras da Câmara e um terço das cadeiras do Senado, o fato de as chances de uma vitória achapante do bloco ultraliberal serem cada vez mais remotas e uma possível derrota para o FP reduziria – e muito – a margem de manobra de Milei para seguir com sua agenda econômica em um momento que a Argentina parece flertar com, veja bem, uma crise cambial. Para variar.

Não à toa, voltando a essa última questão, que o setor produtivo demonstra pessimismo com o governo Milei: várias empresas, de diversos setores da economia, decidiram encerrar suas atividades ou vender seus ativos [35]. Para certos analistas que consideravam a Argentina um novo “El Dorado [36]” nas redes, por que o setor produtivo não demonstra tanta esperança assim?

O presidente Javier Milei cantando em um show de rock com um microfone, em um palco escuro com fogo ou fumaça ao fundo.
Figura 4 – Milei cantando rock em um show enquanto a Argentina estava de pires na mão para os EUA. (Fonte: Luis Robayo/AFP)

Resumidamente, o encanto da fada madrinha neoliberal em relação à “Cinderela” que baila tango parece estar passando, e a realidade de que a linda carruagem que parecia ser a Argentina sob Milei pode na verdade ser uma nada bela abóbora que parece estar prestes a se impor. Não que isso não tenha sido esperado por quem não se emociona com discursos performáticos e enxerga que apenas o fato de ter se mudado a dose do mesmo – e ineficaz – tratamento não é suficiente para entregar um resultado diferente. E, trazendo mais uma vez a “lei de Thanos” à baila, a realidade tende a ser decepcionante.


Notas de rodapé:

  1. Engenheiro de Produção


  2. escritor e poeta francês do século XVII, proporcionou o surgimento de um novo gênero literário, o conto de fadas, bem como foi o primeiro a dar retoques literários a esse gênero da literatura, tanto que é conhecido como o "Pai da literatura infantil"


  3. No universo Marvel®, também conhecido como o titã louco.


  4. Disponível em: https://www.brasilgrande.org/post/milei-entre-a-trag%C3%A9dia-anunciada-e-a-farsa-moral 


  5. Comunidade financeira no X (antigo Twitter), formada pelo agrupamento dos termos "finance" e "Twitter". É um espaço para discussão acerca do mercado financeiro.


  6. Disponível em: https://www.brasilgrande.org/post/o-fant%C3%A1stico-mundo-da-fintwit 


  7. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/javier-milei-o-candidato-motosserra-desafia-a-esquerda-e-a-direita-da-argentina/ 


  8. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/tarcisio-elogia-politica-economica-de-milei-e-critica-governo-federal/ 


  9. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2024/12/milei-da-licao-de-equilibrio-fiscal-para-o-continente.ghtml 


  10. Disponível em: https://portalibre.fgv.br/texto-discussao/o-ajuste-da-economia-argentina 


  11. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/06/20/governo-milei-ajuste-fiscal-argentina.ghtml 


  12. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/10/14/inflacao-argentina-setembro.ghtml 


  13. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2024/09/27/argentina-atinge-maior-recorde-de-pobreza-em-21-anos-e-registra-54-milhoes-de-novos-pobres.htm 


  14. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2018/08/15/inflacao-da-argentina-chega-a-31-em-julho-e-acumula-196-em-2018.htm 


  15. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/09/04/na-argentina-provincia-cria-moeda-propria-para-compensar-terapia-de-choque-de-milei.ghtml 


  16. Expressão que significa um ponto de fraqueza, uma vulnerabilidade, já que o calcanhar foi a parte do corpo que ficou de fora das águas do rio Estige, quando este foi segurado pela sua mãe. Mitologia Grega.


  17. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/12/13/plano-cavallo-a-ideia-de-dolarizar-a-argentina-que-nao-deu-certo.ghtml 


  18. Expressão latina para: na prática.


  19. Expressão latina: pela lei.


  20. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c98318d92n8o#:~:text=Apenas%20algumas%20na%C3%A7%C3%B5es%20no%20mundo,campanha%20%22dinamitar%22%20a%20institui%C3%A7%C3%A30 


  21. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4n8jylwnqpo 


  22. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/10/21/dolarizacao-da-economia-equatoriana-foi-determinante-para-crescimento-do-narcotrafico-e-aumentou-desemprego-no-pais.ghtml 


  23. Termo emprestado à lingua inglesa: ponto central de conexão e distribuição de elementos, dendo físico ou um espaço virtual e conceitual.


  24. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/acordo-de-us-20-bilhoes-veja-lista-de-compromissos-da-argentina-com-o-fmi/ 


  25. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/10/15/socorro-argentina-eua.ghtml 


  26. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/10/14/trump-diz-que-ajuda-financeira-a-argentina-vai-depender-do-resultado-das-eleicoes-deste-mes.ghtml?utm_source=Twitter&utm_medium=social&utm_campaign=0%20Globo 


  27. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/argentina-anuncia-fim-do-controle-de-cambio/ 


  28. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/economia/pese-al-acuerdo-con-estados-unidos-un-importante-banco-cree-que-el-regimen-cambiario-necesitara-nid13102025/ 


  29. Disponível em: https://www.politicargentina.com/notas/202510/69240-crece-la-desconfianza-a-milei-entre-su-electorado-del-balotaje-2023-baja-la-aprobacion-y-se-debilita-su-nucleo-duro.html 


  30. Disponível em: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/02/23/como-javier-milei-provocou-uma-crise-politica-na-argentina-ao-divulgar-a-criptomoeda-libra.ghtml 


  31. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/28/acusacoes-corrupcao-irma-milei-crise-argentina-entenda.ghtml 


  32. Anarcocapitalista.


  33. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/o-que-javier-milei-quer-dizer-quando-fala-sobre-casta/ 


  34. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/09/07/eleicoes-buenos-aires-resultados.ghtml 


  35. Disponível em: https://timesbrasil.com.br/brasil/cenario-de-risco-instabilidade-economica-e-inflacao-sem-controle-provocam-fuga-de-empresas-da-argentina/ 


  36. Cidade mítica banhada em ouro que se localizava em algum lugar na floresta Amazônica da América do Sul.


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